21 fevereiro, 2007

E a verdade sobre o pastor-deputado Parisotto começa a aparecer

Amados irmãos e irmãs, recebi hoje um e-mail indicando um link de um site que publicou algumas das informações aqui do blog. Trata-se do blog do jornalista César Valente, do jornal Diarinho. A chamada "grande imprensa" continua abafando o caso - o que é uma grande hipocrisia, pois dedicam páginas e páginas ao caso do Apóstolo Hernandez, que foi parar na cadeia nos Estados Unidos por causa de pouco mais de 50 mil dolares, enquanto que o pastor-deputado Narciso Parisotto, acusado do desvio de quase um milhão de reais segue livre e impune.

Mas é um indício, um sinal, de que a verdade começa a vir a tona. Para ler o que o jornalista César Valente escreveu, basta clicar aqui.

E seguimos orando e vigiando...

07 fevereiro, 2007

E o nome de Jesus segue sendo envergonhado pelo "Apóstolo"

Parentes dos Hernandes receberam R$ 1 mi na Assembléia

A lista de parentes dos fundadores da Igreja Renascer que foram funcionários fantasmas da Assembléia Legislativa de São Paulo já conta com oito pessoas. Lotadas no gabinete do deputado estadual Geraldo Tenuta (PFL), conhecido como Bispo Gê, elas receberam dos cofres públicos, desde 2003, pelo menos R$ 1 milhão - sem contar as gratificações que elevam esse valor em cerca de 70%.

Além dos filhos Fernanda Hernandes Rasmussen e Felippe Daniel Hernandes, e do genro Douglas Rasmussen - cuja presença na folha de pagamento da Assembléia foi revelada pelo jornal O Estado de S. Paulo -, outros cinco familiares de Estevam e Sonia Hernandes foram nomeados para cargos comissionados e receberam salários e benefícios sem precisar cumprir expediente.

Pesquisa feita pelo Estado no Diário Oficial mostra que as nomeações no gabinete do deputado Bispo Gê eram distribuídas em esquema de rodízio.

Em 2003, por exemplo, entrou na folha de pagamento da casa José do Patrocínio Hernandes, irmão de Estevam Hernandes e administrador do haras em Atibaia que integra a lista de bens bloqueados da família. José do Patrocínio foi incluído como Agente de Segurança Parlamentar e ficou no cargo de abril de 2003 a abril de 2006, com salário-base mensal de R$ 3.039. Sem contar as gratificações a que teve direito, recebeu R$ 109.404. Filho de José do Patrocínio, Estevam Hernandes Neto entrou na lista com o mesmo cargo oferecido ao pai - e pelo mesmo período. Também ganhou R$ 109.404.

Mulher e mãe dos três filhos de Felippe Hernandes - conhecido como Bispo Tid -, Danielle Azar foi incluída no rodízio de fantasmas como Assistente Técnico Parlamentar. De março de 2005 a outubro de 2006 recebeu salário-base de R$ 5.754,78. Ao final dos 19 meses, saiu com R$ 109.306.

Para Frederico Alexandre Rasmussen - irmão de Douglas Rasmussen, superintendente da Rede Gospel e marido de Fernanda -, sobrou o cargo de Secretário Parlamentar, que ocupa desde março de 2003. Já recebeu, ao todo, R$ 214.200.

Ex-chefe de gabinete da vereadora Lenice Lemos São Bernardo, conhecida como Bispa Lenice (PTB), Eduardo Hernandes - sobrinho de Estevam Hernandes - também teve salário garantido no gabinete do Bispo Gê. Em maio de 2004 foi nomeado Auxiliar Parlamentar. Ganhou salário-base mensal de RS 5.700. E, no final, recebeu RS 45.600.

No site da Renascer, o deputado Bispo Gê divulgou nota afirmando que Fernanda e Douglas Rasmussen de fato exerceram funções em seu gabinete: "dentro da mais ilibada conduta ética e profissional, trabalhando em função das mais variadas atividades parlamentares junto às minhas bases eleitorais e absolutamente em consonância com o regimento interno da Assembléia Legislativa".

02 fevereiro, 2007

Filha dos Hernandez foi funcionária fantasma

Fernanda Hernandes Rasmussen, filha dos fundadores da Igreja Renascer em Cristo - Estevam e Sonia Hernandes -, foi funcionária fantasma da Assembléia Legislativa de São Paulo (Alesp) de fevereiro de 2005 a setembro de 2006, recebendo salário-base mensal de R$ 5.754,78, sem contar as gratificações. O marido de Fernanda e superintendente artístico do canal mantido pela denominação, a Rede Gospel de Televisão, o ex-modelo Douglas Adriano Rasmussen está na folha de pagamento da Casa desde 20 de março de 2003 e recebe vencimentos de R$ 7.412,93. Ambos nunca foram vistos cumprindo expediente na Assembléia.

Fernanda e Douglas Rasmussen estão lotados no gabinete do deputado estadual Geraldo Tenuta, conhecido como Bispo Gê (PFL) - apresentador de programas na Rede Gospel, eleito em 2002 com 96. 845 votos e um dos parlamentares com maior variação patrimonial da última legislatura.

Em sua primeira declaração ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE), o deputado afirmou ter patrimônio de R$ 228 mil. Na última - entregue ao TRE no ano passado, quando tentou se eleger deputado federal -, afirmou ter bens no valor de R$ 1 milhão. Uma evolução de 248% em quatro anos.

Conhecida pelos fiéis da Renascer como "pastora Fê" e apresentadora do programa Clip Gospel, que vai ao ar todos os dias na Rede Gospel, Fernanda Rasmussen foi nomeada para o cargo de Assistente Técnico Parlamentar no ato normativo 644 de 18 de fevereiro de 2005, como mostra o Diário Oficial do Estado de 11 de março de 2005. Foi exonerada em 11 de setembro de 2006.

Nos 19 meses em que esteve lotada no gabinete do deputado Bispo Gê, recebeu pelo menos R$ 95 mil, contando com descontos na folha de pagamento. Os vencimentos, no entanto, podem ser turbinados com a aprovação de gratificações. Em 23 de março de 2005 - 35 dias após ser nomeada -, Fernanda Rasmussen teve direito a gratificação de representação de 272% calculada sobre 170% de seus vencimentos líquidos. A gratificação foi válida até 12 de setembro do ano passado.

Douglas Adriano Rasmussen foi designado Assessor Especial Parlamentar, conforme o Diário Oficial de 20 de março de 2003, e ainda recebe salário.

Ninguém Viu

A filha dos fundadores da Renascer em Cristo e seu marido foram incluídos na cota de 16 nomeações permitidas para cada gabinete da Assembléia de São Paulo. Deputados costumam afirmar que alguns de seus funcionários de confiança recebem atribuições fora de seus gabinetes - como a de receber demandas de eleitores em sua base eleitoral. Portanto, não precisariam obrigatoriamente cumprir expediente no local.

As eventuais atividades profissionais de Fernanda e Douglas Rasmussen na Assembléia, no entanto, são negadas até mesmo pelos funcionários do gabinete do deputado Bispo Gê. Por cinco dias - e ao longo de duas semanas - a reportagem do jornal O Estado de S. Paulo telefonou para o gabinete e ouviu de diferentes funcionários que o casal nunca teve atuação profissional ligada ao deputado, não trabalha ou trabalhou na Casa e nem mesmo aparece de vez em quando. Na Rede Gospel de televisão, funcionários informaram que, até ir para os Estados Unidos com os pais - onde estava até ontem - Fernanda Rasmussen participava de gravações de seus programas todos os dias.

Além de ter seu nome em nomeações e exonerações no Diário Oficial do Estado, Fernanda Hernandes Rasmussen movimenta conta no Banco Nossa Caixa S.A da Assembléia Legislativa, agência que recebe apenas os vencimentos dos servidores da Casa. Cópia de cheque de R$ 1.400,00 assinado por Fernanda em fevereiro de 2006 e obtida pelo Estado informa que ela tem conta na agência desde março de 2005.

Procurado pelo Estado, o deputado Bispo Gê não retornou as ligações. Na tarde de ontem, uma funcionária de seu gabinete atendeu o telefone, não quis se identificar e disse que não passaria o recado para ele, porque "a grande imprensa está toda comprometida com essa campanha contra o povo de Deus e só publica mesmo o quer". Fernanda Hernandes Rasmussen está nos Estados Unidos, onde seus pais, Estevam e Sonia Hernandes, aguardam audiência em liberdade condicional.

Cargos e Confusões

O deputado Geraldo Tenuta encerra seu mandato de deputado estadual em março. Candidato a deputado federal, não foi eleito. A Renascer conseguiu, no entanto, eleger deputado estadual o candidato José Antonio Bruno (PFL), conhecido como Bispo Zé Bruno - com 73.968 votos.

A nomeação de pessoas ligadas à hierarquia da Renascer para cargos comissionados de seus candidatos eleitos é freqüente - e já gerou confusões. Em maio do ano passado, a vereadora Lenice Lemos, conhecida como Bispa Lenice, foi expulsa da Igreja e revidou exonerando todos os seus funcionários, que haviam sido indicados pela denominação.

01 fevereiro, 2007

Parisotto toma posse hoje para novo mandato

É hoje, às 9 horas da manhã, na Assembléia Legislativa. O deputado Narcizo Parisotto toma posse para mais um mandato de deputado estadual.
Enquanto isso, os processos na Justiça e no Ministério Público seguem correndo... e a nossa imprensa segue quase que em sua totalidade calada.
É engraçado, a imprensa divulga o caso dos Hernandez, mas faz vistas cegas ao Parisotto, que envolve valores muito superiores aos dos bispos da Renascer.
De minha parte, continuarei aqui divulgando as barbaridades feitas em Nome de Deus, e orando para que a Justiça dos homens seja feita - a de Deus tenho certeza que será.

26 janeiro, 2007

Como baixar os arquivos

Recebi e-mails de visitantes do site que tiveram dificuldades para baixar os arquivos. Então, pra facilitar a vida de todos, vou dar umas dicas de como fazer para baixar:

1- se você tem um daqueles programas pra acelerar downloads, feche-o. O servidor onde os arquivos estão hospedados não gosta destes programas, tipo o Download Acelerator (DAP)

2- clique no arquivo que deseja baixar. Irá abrir uma nova página, em inglês. Desça a tela e clique em FREE

3- abrirá uma nova tela, onde você deverá esperar alguns segundos (30/40 segundos) para que apareça um código para você informar e baixar os arquivos. Assim que aparecer o código, informe e clique em download.

Pronto! O arquivo será baixado.

25 janeiro, 2007

E o que diz Parisotto?

Recebi também a declaração do deputado dada à corregedoria da Assembléia Legislativa. É interessante ler este documento, pois ali o deputado nega as acusações, mas ao mesmo tempo admite alguns fatos, no mínimo, estranho...

Este arquivo é menor, então basta clicar aqui para baixar.

Outras denúncias contra Parisotto

Além do pedido encaminhado pela bancada do PT para que se averiguassem as denúncias contra o pastor-deputado Narciso Parisotto, houve ainda outro requerimento feito à Presidência da Assembléia Legislativa. Abaixo os links para baixar cópia deste requerimento. Também dividi em 2 partes devido ao tamanho dos arquivos.

parte 1 - parte 2

A denúncia não é de hoje

Fiquei surpreso ao saber que a denúncia, publicada no Diário Catarinense de 11 de janeiro deste ano, já é de alguns anos atrás. Fiquei surpreso e intrigado também: por que uma denúncia que já tem alguns anos, ainda não teve uma resposta final da nossa justiça?

Recebi de um leitor do blog alguns arquivos, e vou disponibilizar aqui para quem quiser.

Por exemplo, em 1998 a bancada do PT na ALESC já havia solicitado providências e a Corregedoria da Assembléia emitiu, inclusive, parecer. Como os arquivos são grandes, dividi em três partes:
- parte 1 - parte 2 - parte 3

Há outros arquivos e irei disponibilizar tudo que eu tiver acesso aqui no blog.

Deus nos abençoe e nos guarde.

24 janeiro, 2007

É hora da justiça "renascer" também aqui

Li esta notícia hoje no Yahoo.com.br. Segue abaixo. Mas refletindo sobre ela, me pergunto: por que a justiça aqui em Santa Catarina está deixando correr os problemas que envolvem o pastor e deputado Parisotto? Os valores envolvidos neste caso são muito superiores aos valores que conduziram o casal Hernandez à prisão nos Estados Unidos.

Mas creio firmemente que a justiça, de Deus e dos homens, há de ser feita...

Líderes da Renascer podem cumprir pena nos EUA

O governo brasileiro entregou ontem ao Departamento de Justiça dos Estados Unidos o pedido de prisão, para fins de extradição, do casal de fundadores da Igreja evangélica Renascer em Cristo, Sonia e Estevam Hernandes. Presos há duas semanas, quando tentavam entrar nos EUA com US$ 56,5 mil tendo declarado apenas US$ 10 mil, os dois estão atualmente em liberdade condicional em Miami. Mas, caso sejam condenados nos EUA, Sonia e Estevam terão, no entanto, de cumprir a pena de prisão no país antes de serem extraditados para o Brasil.

Segundo os autos do processo a que o jornal O Estado de S. Paulo teve acesso, os brasileiros são acusados pelos crimes de "contrabando de divisas" e " não declaração" na alfândega. "Os réus são residentes permanentes nos EUA e, se condenados, serão extraditados após cumprirem sua pena de prisão nos EUA. Após esse período, eles retornariam ao Brasil para responder aos processos", diz o texto.

A pena prevista é de até cinco anos, mas, na prática, os dois podem ficar presos por no máximo 21 meses, segundo explicação da advogada Lilly Ann Sanchez, criminalista especializada em imigração do escritório Fowler White Burnett. Caso consigam comprovar que os US$ 56.467 que trouxeram para os EUA têm origem lícita, o casal pode se livrar da prisão. Mesmo neste caso, seriam extraditados para o Brasil e perderiam seus green cards (documento de residência permanente para estrangeiros). Eles também correm o risco de não poderem mais entrar nos EUA nem como turistas, caso sejam julgados culpados.

Audiência

Hoje, um júri popular vai decidir se aceita a denúncia do promotor contra os brasileiros, o que, segundo advogados, é bastante provável. Amanhã, às 10 horas, os dois devem se apresentar para uma audiência no Tribunal Federal, que fica no centro de Miami. Se o casal for indiciado, o departamento de Justiça marcará o julgamento para 70 dias após a data da audiência. Então, seriam julgados por um júri de 12 pessoas.

Nos autos do processo, consta que o casal está em prisão domiciliar e não pode sair da região sul do Estado da Flórida. Eles estão confinados na mansão que têm em Boca Raton. O governo americano confiscou os passaportes de Sonia e Estevam. Mas eles não foram obrigados a usar algemas eletrônicas, monitoradas por GPS, como foi divulgado na sexta-feira.

O pedido de extradição por parte do governo brasileiro terá de ser negociado com a Justiça americana e o processo pode levar meses. Durante esse período, o casal continuaria cumprindo pena em prisão americana.

Mas muitas pessoas com casos semelhantes acabam escapando com a pena mínima e saindo do país com seus green cards cassados, afirma a advogada Lilly. "Tudo depende dos atenuantes - se conseguirem provar a origem do dinheiro e mostrar que os recursos não seriam usados para fins ilícitos, podem pegar a pena mínima."

Defesa no Brasil

A defesa dos religiosos nega as acusações e alega que eles não podem ser extraditados porque o tratado de cooperação entre os dois países não prevê a hipótese de extradição em processos por crime de lavagem de dinheiro. O advogado Luiz Flávio D'Urso, presidente da OAB-SP, que defende o casal, vai pedir a anulação da extradição tanto na Justiça brasileira como na americana.

O tratado de cooperação entre os dois países, em vigor desde 1961, prevê que as extradições ocorram até 60 dias após o pedido oficial. A cooperação já foi acionada várias vezes com êxito tanto pelo Brasil como pelos EUA.